terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Louca da ZAP

[Foto: Alguém que não tem nada a ver com a história,
apenas está em uma camisa-de-força.
Pedimos desculpas a quem está posando na foto.
Você não tem nada a ver com a
fdp descrita na história abaixo.]

Demorei para criar coragem para relatar esta história. Foi, de fato, traumatizante. Não que tenha acontecido algo grave - na rotina de uma Alfândega passamos por dissabores e desaforos. Mas aquilo foi uma experiência de limite - há tempos, não tinha ainda experimentado até onde a arrogância humana poderia chegar. Ocorreu num dos meus primeiros plantões, ainda bem inexperiente portanto. É uma história um pouco longa e sofrida. Mas encerra uma boa lição para todos nós.


O vôo da ZAP [Zenon Aerovias e Por-terra] é um dos mais extenuantes com os quais trabalhamos. Ali emerge todo o mau humor de passageiros extenuados por catorze horas de vôo, vindos de Antares, capital de Zenon. Cansados e ansiosos por chegar em suas casas e pousadas, a última coisa que esperam encontrar pelo caminho é uma Alfândega, a revirar-lhes as saborosas iguarias que trazem com tanto zelo. Saborosas e perigosas, como os queijinhos de Antares, o tradicional bacalhau de Ishtar, ou azeitonas de Lemitra, veículos certeiros de epidemias, propositadamente transmitidas, como pólvora que alimenta a eterna guerra comercial entre países.


Mas chegamos ao Brasil e estamos todos lá, executando nossas atividades, quando irrompe ela, no desembarque, nada menos que A Louca. Não vou dar-lhe um nome. Será a Louca da nossa história.


- Como assim, perderam minha bagagem?

- Nós sentimos muito, senhora. - responde uma amedrontada Roberta, funcionária da ZAP e querida por todos nós - A senhora terá de preencher um formulário de reclamação.


- Não vou preencher porcaria nenhuma ! Você preenche isso pra mim! Está vendo por que você está desse lado do balcão minha filha? Você é pobre! Não tem dinheiro pra comprar uma passagem para Antares então fique aí! Trabalhe!


Roberta engole em seco. Trêmula, começa a rabiscar o formulário, inquirindo os dados pessoais da Louca.

- Qual o endereço de entrega, senhora?
- Rua das Amendoeiras, bairro Boa Vista.

- Boa Vista aqui em Lagoa Azul? - interrompe nossa ingênua Roberta.

- Que Lagoa Azul o quê! Boa Vista lá em Antares! Você acha que eu moro aqui nessa favela onde vocês moram, que é o Brasil? Eu moro em Zenon minha filha! Zenonita naturalizada ! Só venho aqui uma vez por ano ! - esbraveja, batendo no peito.


[Mas vem aqui nessa "favela" fazer o quê, afinal?] - Pergunta uma nuvenzinha, estampada com o pensamento de uma já indignada Roberta.


- Poderia assinar aqui, senhora? - Roberta oferece, com uma serenidade que tirou não sei de onde, o formulário e a caneta. A Louca assina e continua a esbravejar, por minutos a fio.


- Senhora, por favor, o formulário. Preciso atender os outros passageiros.


A Louca então devolve o formulário, sob o olhar fulminante de uma fila inteira de passageiros que, estando na mesma situação dela, compreendem que a funcionária, ainda que represente a ZAP, não precisava estar passando por um vexame daqueles, por conta de um erro da Companhia.


- Senhora, eu também preciso da caneta. - Nesse momento, a Louca atira violentamente a caneta, que atinge o rosto de Roberta. Ela começa a chorar. Outro funcionário irá consolá-la. A varrida segue sua trilha de destruição. Agora começa a discutir com o funcionário do Aeroporto. Como era de se esperar, ninguém mais tinha razão, apenas a Louca. Desse modo, a discussão terminou mais ou menos assim:


- Meu filho, vocês são um bando de incompetentes ! Você vai ver! Quero seu nome, sua matrícula! Eu tenho muita influência! Você vai ser posto na rua ! Seu nome deixa ver... Roberto... Pode dar adeus ao seu emprego !


E finalmente a Louca chega à Alfândega. Para atendê-la, nada menos que nosso querido Homero. Ele explica tudo a ela conscienciosamente.


- Você precisa passar sua bagagem na esteira de raios X, para verificarmos a presença de bens de valor. Assim, aferiremos se você utilizou sua cota. Faremos o mesmo à sua bagagem extraviada, quando ela chegar.


- Não entendi.


- Você precisa passar sua bagagem .... Homero repete pausadamente. [A Louca nasceu no Brasil e fala português, que é também é a língua falada em Zenon.] Mas a varrida insiste em não entender.


- Eu não vou pôr bagagem em esteira nenhuma !


Nesse momento, eu estava fazendo alguma coisa e o tom da discussão me fez aproximar-me de Homero e Louca.


- Como é que é, senhora? - Interpelei, em tom enfático. - A senhora tem que pôr a bagagem na esteira sim.


- Eu não estou conversando com você! Você não tem nada com isso ! - A Louca vem para cima de mim. - Esse senhor é um grosso! - disse, referindo-se a um já alterado Homero. - E você, quem é você, pra me dizer o que eu devo fazer? Você sabe com quem está falando?

Pessoal, essa frase me fez subir toda a adrenalina que minhas adrenais puderam fabricar em meio segundo.


- Eu não quero saber quem a senhora é! Ou você põe isso na esteira ou eu vou chamar a polícia !
Agora era eu mesmo, no auge da minha irritação, tentando colocar aquela metida nos eixos.

- Pode chamar a polícia! Eu sou diretora da Escola de Infantaria do Exército ! - esnoba a mulher.

- Minha senhora, aqui na Alfândega do Fim do Mundo nós não aceitamos carteirada. Aqui desembargador, juiz e até diplomata passa a bagagem. Trate de passar a sua porque eu já estou chamando a polícia.

A mulher atira violentamente as bagagens na esteira. Dou a volta e tento conversar com alguém, para que seja feito contato com os homens da lei. Não que eu não seja um homem de lei, mas há momentos em que uma automática na cintura faz a diferença.


A polícia chega.


- Estão vendo, seus policiais? Eles não me ajudaram a pôr a bagagem na esteira, eu, uma senhora desamparada ! - assim começa a reclamar de nós, ante à imponente presença dos dois policiais federais, de armas na cintura, e algemas na mão.


- Mas a senhora não pediu ajuda. Nem mesmo queria pô-las lá. - Expliquei didaticamente. - E afinal de contas, se trouxe essa bagagem de Antares até aqui, poderia pô-la na esteira sem problemas.


- Você vai me pagar por ter dito isso, seu grosso, cretino!


Nesse momento, dei-me conta do estado de loucura da mulher. Eu não devia ter me alterado, devia sim tê-la tratado como aquilo que, de fato, ela é. Apenas uma louca, doente, demente. Mas o sangue já havia subido. Então respondi.


- A senhora é que não tem um pingo de educação.


Foi meu erro fatal. A mulher começou a esbravejar. Os policiais acompanharam tudo. Ela esbravejou, esbravejou. Discutiu com porteiro, operador de raio-X. A bagagem dela estava OK. Mas ela pegou meu nome, minha matrícula, a de Homero.


- Vocês vão ver. Digam adeus ao emprego de vocês. Vão me pagar pelo que fizeram!


De fato, fizemos. Eu, Homero, Roberto, Roberta, fizemos um termo circunstanciado, lavrado e assinado por todos, e entregue à polícia. No momento, houvemos por bem não mandar prendê-la. Foi uma decisão de Homero com a qual não concordei de imediato, mas agora sei que foi a melhor saída.

Ela poderá responder a um processo administrativo e pagar uma multa de dez mil reais, por embaraço à fiscalização, além do crime de desacato à autoridade.

Finalmente, a mulher se dirigiu ao balcão da agência nacional de aviação. Foi atendida por Flávio, um senhor solícito e sorridente:

- Pois não, minha senhora. Em que posso ajudá-la?

- Eu queria reclamar... Eu queria... Eu...

Buáááááááááááááááá...

Assim se vai a nossa Louca da ZAP, embarcando no ônibus em direção à capital.

Homero, eu, Roberto, Roberta e todos os outros continuamos com nossos empregos, nosso bom humor, nosso senso de humanidade e igualdade, vivendo nessa favela maravilhosa que é o País que amamos.

Parabéns, Louca ! A exemplo das Ermelindas, agora nossos detectores também foram ajustados para você !


27 comentários :

Lygia disse...

"A Ciência da Paz é a Paciência".

Parabéns a esses profissionais da "grande favela" que vemos todos os dias passar por constrangimentos de toda sorte causados pelas (os) Loucas (os) de plantão, incluindo vc é claro. E a você também, mais uma vez, minha admiração por esse texto primorosamente escrito.

Beijos

Mari Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Angelica Amorim disse...

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias(F.Pessoa)
No campo de vacinação do passaporte da louca,não havia registro da anti-rabica?Afinal Antares é Antares,né é Chic kkk
Beijos papi
Gékila

joeldo disse...

Lygia meu anjo lindo,
Sou louco sim, mas louca na verdade é um eufemismo que me utilizei para me dirigir àquela pessoa.
[espero que a crase do àquela tambem não tenha caído na reforma ortográfica rsrsrsrs]
Te amo!
Beijão

Mari,
Tudo que vc disse dessa louca ainda é elogio. O texto não tem mais do que 10% do que ela aprontou lá.
Muitos beijos com saudade
Jo

Lygia disse...

Querido,
apesar de todo gênio ter um pouco de loucura, te incuí entre os profissionais brilhantes e não entre os loucos de plantão!
rsrsrsrsrsrs
Te amo também...

Beijos

Lygia disse...

Ah!!! E a crase continua sim!
rsrsrsrsrs

joeldo disse...

Geka,

Na União Européia já existe o passaporte canino, acho que a Louca merece um.

Pena que não é aceito aqui.
beijão
Jo

iriss desabafos e poesias disse...

Rapaz vc não é fraco não, pois para ter um emocional tão controlado, para enfrentar essas coisas que te acontecem, nçao é facil eu acho que eu se estivesse neta alfandega teria um surto por dia, pois está louca de todas as suas histórias foi a melhor,e pelo que vejo além da sua paciencia e do sto homero pois este pelo jeito sempre contemporiza todas as situações, desta vez voce a perdeu tamanho foi o escalabrio deste ser que nem tem nome para ser designado.parabéns mais uma vez vc conseguiu. eu que gosto de ficar na minha cadeirinha somente assistindo o andar da alfandega desta vez não consegui ficar calada. Voce realmente tem o que chamam de sangue de barata para além de enfrentar suas ermelindas apaixonadas ainda se propõe a enfrentar as loucas da vida. beijos
Iris

safire textos disse...

POETA, POETINHA, FIQUEI COM TANTA PENINHA DE VC QUE RESOLVI DAR UM COLINHO. QUERIA ESTAR AO TEU LADO NAQUELA HORA QUE A LOUCA IA VER QUEM É MAIS LOUCA SE EU OU LEA, POIS NÃO MEXA NO QUE É MEU QUE EU FICO MUITO IRADA E DECIDIDAMENTE VOCE É MEU POETA POETINHA DO CORAÇÃO. OLHA POETA A PARTIR DE HOJE ALÉM DE SUAS LINDAS POESIAS TE ACHO UM HEROI, ENFRENTANDO AS ERMELINDAS, LOUCAS , TARADAS,DESPRETENCIOSAS E EU QUE NÃO TEM DEFINIÇÃO PARA MIM POIS SOU MTO DIFICIL DE SER ANALIZADA, POIS SOU UMA PESSOA QUE É A INCOGNITA EM PESSOA.MAS POETA VOCE TEM O MEU LOUVOR APÓS MAIS ESTÁ NOITE EM SUA VIDA, CADA DIA PARA VOCE DEVE SER COMO LUTAR COM UM LEÃO POR DIA OU MELHOR MTOS LEÕES E COMO VOCE FAZ PARTE DO LEÃO QUE ABOCANHA AS COISINHAS TÃO LINDAS QUE TRAZEMOS QDO VAMOS PARA FORA DA NOSSA "FAVELA" COMO DISSE ESTA COISA POIS EU SEI QUE EU SOU LOUCA E NÃO ADMITO QUE DEEM A ISTO O MEU ADJETIVO. MAS FALANDO SÉRIO ESTA NOSSA "FAVELA " É MARAVILHOSA E VOCE TAMBÉM MEU POETINHA. BEIJOS MARAVILHOSOS COMO OS AFAJORES QUE IAM JOGAR CREOLINA E EU FIQUEI COM AGUA NA BOCA POIS TEM UNS SUIÇOS QUE SÃO MARAVILHOSOS, ENTÃO EU COMPARO OS BEIJOS GOSTOSOS AOS CHOCOLATES SUIÇOS E ALFAJORES.

joeldo disse...

Safire,

Realmente o adjetivo "Louca" é um elogio à pessoa do texto. Realmente não tive intenção de ofender os loucos.
Obrigado por seus loquazes elogios.
Joeldo

Maria Helena disse...

JOELDO,
Estamos em férias,não conseguimos nos desligar do Alfândega.O texto é muito bom.Ah,as loucas de nossas vidas ,poderiam ir para Antares só com passagem de ida.
Um beijão

GREG disse...

Amigo,
É sempre um prazer, ler mais uma história com o Homero.
um abraço

joeldo disse...

Maria Helena / Greg,

Agradeço o carinho de vocês e a leitura sempre atenta, que essas loucas possam sempre passar ao largo e não atrapalhar a nossa felicidade.
Abraços
Joeldo

Luciana Ximenez disse...

Meu querido amigo,
Não sentou na calçada nua,
e nem confundiu boneca com filho,
são todas loucas por conveniências,
deveriam tomar um chá de educação
e bom senso,já que cultura está longe de
adquirirem,com isso confundem o espaço
“favela” interior, exteriorizando seus
delírios intencionais frustrados,em cima
de pessoas que não tem nada haver com
seus devaneios.E de quebra,ainda param
por aqui .Lembrando, alfajores suíços
são horríveis.Texto maravilhoso
Parabéns.
Bjs!

JBK disse...

Amigo,
É interessante como
pessoas acham divertido
expor sua patologia,fora
da gravata,tenho aprendido
muito.
Um grande abraço.
Benjamim

joeldo disse...

Luciana,
Percebi isso quando os policiais chegaram. Ela os respeitou. Ou seja, não rasga dinheiro nem bate em tenente.
Beijos e obrigado pela leitura
Joeldo

FILHOS DA PUC disse...

JOELDO,
Concordo com os comentários da Mari,discordo com o comentário da Safire

"ENFRENTANDO AS ERMELINDAS, LOUCAS , TARADAS,DESPRETENCIOSAS "

"OU MELHOR MTOS LEÕES E COMO VOCE FAZ PARTE DO LEÃO QUE ABOCANHA AS COISINHAS TÃO LINDAS QUE TRAZEMOS QDO VAMOS PARA FORA DA NOSSA "FAVELA"
Pena estar em férias,pois esse assunto é formidável
bjs
Verinha

joeldo disse...

Benjamin,
Como a Louca nunca usou gravata [caso das mulheres em geral, exceção feita às funcionárias de balcão de cias. aéreas e locadoras de carros] imagino que deve estar se referindo à minha própria patologia.
A minha exponho sim, não tenho vergonha, sou tão humano quanto qualquer outra pessoa.
Porém não acho divertido. O blog tem por intenção fazer-nos refletir, e neste episódio, mais que entretenimento, encontramos uma lição de vida, de como onciliar nossas próprias patologias com outras piores.
Tenho aprendido muito também.
Forte abraço,
Joeldo

joeldo disse...

Vera,

Obrigado pela mensagem e opinião.

O Leão realmente é implacável, precisamos ter consciência que vivemos num País que está começando a aprender a fazer cumprir suas leis.

Pagar imposto não dói, obedecer a regras de saúde também não dói.

É como tomar banho, escovar os dentes. Coisas assim nos mantêm asseados enquanto cidadãos.

Somente assim não nos rebaixamos perante as nações desenvolvidas, que infelizmente abrigam seres subdesenvolvidos como a mocréia descrita no texto.

Com leis que, de fato, pegam, perdemos nosso título e status de "favela" para nos tornarmos Global Players no cenário internacional.

Abraços,
Joeldo

MAGALI disse...

Essas loucuras,nada mais são,do que o mal do século,
Arrogância,prepotência e afins.
Gosto muito de suas publicações.
bjs!
Maga

joeldo disse...

Magali,

A arrogância é a ignorância disfarçada de sabedoria.

Agradeço sua preciosa leitura.

Beijos
Joeldo

Unknown disse...

Esplêêêndidooooooooooooooooooooooo, como sempre!
Porém, fiquei triste com algumas atitudes de todos os personagens.
Primeiro, por que, "Loucas e Loucos", vindos de outros países acham a minha pátria amada favela?
Por que, mesmo assim, escolhem como roteiro de férias???
Segunda coisa muito importante, "quem eles pensam que somos nós?" Eles sabem com estão falando? Pois é, essa é a típica arrogância do pobre de espírito!
Pobres desvalidos, não conseguem ver além dos próprios umbigos.
Bem, para eles, um pouco do pior sentimento, "PENA". Eles passam e não vivem, até que alguém ZEN apareça.
Por falar em Zen, até o doce Homero ficou Zenpaciência???
Você também? Só quero deixar aqui uma mensagem para os profissionáis do aeroporto e da alfândega:
Como aprendemos na doutrina espírita: "Não entrem no padrão de vibração das Loucas, Ermelindas e afins, nada disso lhes pertencem!
Nenhum ato grosseiro, nenhum impotente abuso de poder e até mesmo ira, cabe dentro de quem só tem o bem a oferecer.
Parabéns Joeldo, adorei o texto, mas por favor, cuidado com as suas atitudes, cerque-se dos bons fluidos; você sabe quais.
Gracias, yo tambíén estrañote
Muchos besos

joeldo disse...

Lisete,

Sei que também pisei na bola, talvez conte a meu favor o fato da meliante ter tirado do sério até o Homero.

Mas aceito a sua mensagem, é exatamente como penso
beijos

Joeldo

JULIO CESAR disse...

Olá amigo,
Gosto de ler seus textos, esse é bem reflexivo.
Tive a mesma opinião, do meu amigo Benjamim.
Fora da gravata, é uma expressão usada,
quando estamos em nosso momento de lazer,e de
outros aprendizados.A patologia não se refere
ao escritor , e sim quem utiliza o espaço do blog
para alfinetar,através de generalizações que empobrece
quem escreve, e chateia quem o lê.(comentários)
enfim, respeitemos, a liberdade de expressão.
Parabéns,
abraços
Julio

Katia Cristina disse...

Todos nós por mais controlados que sejamos, existem pessoas que nos tiram do sério. Lidar com o povo é uma ciência,o difícil é colocá-la em prática. Parabéns, muito bom o texto.

Beijos

Katia Cristina

cantinho da Tania disse...

a paciencia e a tolerancia são as mães da paz, por falta delas é que nosso mundo vive em guerra. mas comentando sobres seu texto meu amigo eu que por 25 anos lidei com um público que pela dor e pela revolta mtas vezes sempre era impaciente e deveras mto agressivo, consigo entender sua posição frente á situação e não concordo que uma gravata mude muito, pois eu usava um jaleco branco,e o ser humano qdo se sente aviltado em qquer que seja a situação e sabendo que a legislação o protege pois temos que ouvir e tentar argumentar somente mesmo que sintamos vontade de pular no pescoço e lhe dar um torção ou mesmo um safanão, no casovc ainda teve como refrear a agressividade ao chamar a policia e como mesmo relatou de uma transformou-se em uma vitima. Esse
texto seu deve ser mto refletido pois mtas vezes sem pensar agredimos pessoas que estão por trás de um balcão e que pela politica empresarial não nos podem revidar pois somos o cliente, creio que todos os postantes em momento algum pararam para refletir sobre nossas atidudes frente á pessoas que dependem de nós em seus empregos, quantas vezes tivemos um mau dia e queremos que seja feito um procedimento que não é correto e mesmo nos sendo explicados ainda teimamos em sermos os donos da verdade e assim acabamos com o dia do outro que está indiretamente á nosso serviço.amigo entendo como vc ficou pois passei mtas vezes por situações semelhantes e te digo mesmo sabendo que estamos agindo certo nos reduzimos á um nada naquele momento.
beijos
tania zotto

joeldo disse...

Júlio,

Retifiquei a observação juntamente ao Benjamin.

Outras mensagens, com conteúdo ofensivo, foram devidamente bloqueadas. Deixo passar o que acho razoável, ainda que o razoável nem sempre seja satisfatório aos olhos de leitores acostumados a diálogos de bom nivel.

Mas não tenho preconceitos, todos são bem-vindos.

Abraços,
Joeldo

Kátia,

Obrigado pelas observações é um prazer tê-la por aqui.

Beijos
Joeldo

Tania,

Obrigado por sua exposição e compreensão.

Beijos
Joeldo