São tantas ruidosas hordas
Que em solo já desolado avassaladoramente despontam
E em trafegar cantado desencantam, o solo santo que ora assolam
Exércitos de sal e sangue, desenoveladores de leis e sonhos
Forças de mim que, por mal, libertam-se em desencontrada fúria.
E que pela abertura do acervo de pensamentos multifacetadamente vis
Assim penetram, embotando a suavidade de tudo que é sol e solo
Despoticamente assim se impõem, alheios ao Tudo e alma
E desarrazoados imprimem gris matizes de suor, poder, e medo.
Eu sou esse canto - Essas pessoas e todo esse trotar,
Ai do alheio, do incerto, do obscuro que interponha-se entre mim e Tudo.
Sou dessas almas da noite, fogo-fátuo de ilusões que a qualquer vista obnubila,
Mas sigo - E sei que essa frente, à minha frente se desintegra em cinzas
À absoluta logicidade do meu cavalgar.
13 comentários :
Interessante, seus poemas.
Festejo a tua poesia, amigo Joeldo.
Imenso abraço.
Obrigada por voltar a distribuir tamanha sensibilidade entre nós. Obrigada por tudo...
Pessoal, muito obrigado pelo carinho, que me incentiva a escrever cada vez mais.
Um abraço a todos.
Joeldo
OI
tô aqui xeretando novamente,
interessante,tirando o contexto poetico,espero que entenda o meu riso,para esse texto.Acho que virei fã number two,
um beijão da
filha do agreste,
Angélica (gekila)
Angélica,
Esse texto é um pouco de mim, da minha fúria de existir.
Beijos p/vc
Joeldo
Olá,
Estamos estranhamente disputando um cansado notebook,para a mais nova modalidade desse lar,concorrendo até com o disputadissimo BBC,após um dia exaustivo,o seu blog.Gosto muito da forma que descreve seu próprio "EU".
isso gerando até uma discussão acadêmica,sobre comparações do poema
"Os homens bons"deixando claro seus traços de personalidade...Isso aqui ta virando fã club rs.Brindemos!
Um grande abraço
Michel
Obrigad Michel e Mari, os Homens Bons não são necessariamente um contraponto à Canção de Retorno, eles são complementares, descrevendo um homem multifacetado, educado para a paz, mas nascido para a guerra. Grande abraço e obrigado.
Te amo.
Com o amor humano,
com o amor divino,
com o amor que transcederá a vida...
Vez que sou você, e você sou eu.
Vez que és metade exata do meu corpo,
e totalidade da minha alma.
E quando me abordas na aduana de nossas vidas,
nós dois sabemos o crime que cometemos...
e que não poderá ser enquadrado em nenhum artigo,
de nenhuma lei,
que seja humana.
Nossa Lila,
Sem palavras para descrever isto.
É lindo, simplesmente. Sinto-me tendo escrito tudo isso.
Beijos
Joeldo
É meu amigo querido, o seu talento só estava adormecido. Só mesmo a nossa querida Alfândega para fazer ressuscitar esta maneira super sensível e gostosa de escrever que só uma pessoa tão especial como você possui.
Parabéns
Beijo
Obrigado Laura,
Vindo de você, mãe da minha filha, é um comentário muito mais que especial.
Beijos
Joeldo
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